O governador Rafael Fonteles (PT) revelou, nesta terça-feira (07), ter conversado com Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul. O estado tem sido assolado por fortes chuvas desde a última segunda-feira (29). O temporal deixou ao menos 85 mortos e afetou mais de 1 milhão de pessoas.
“Nós entramos em contato, obviamente, com o governador Eduardo Leite, e através da coordenação dos corpos de bombeiros do país inteiro, se fez exatamente a solicitação e cada estado deu a sua contribuição, com o efetivo de bombeiros, principalmente, equipamentos de resgate e também incentivando doações para os órgãos oficiais do governo que estão na linha de frente”, disse.
O Governo do Piauí também disponibilizou o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar (CBMEPI), para auxiliar no cenário de desastre devido as últimas inundações no estado, causadas pelos grandes volumes de chuva. A previsão é que os militares piauienses cheguem no próximo fim-de-semana.
Em campos opostos na política, Rafael Fonteles pediu que os governadores deixem o “partidarismo” de lado nesse momento e enviem ajuda ao Rio Grande do Sul.
“É o momento do Brasil realmente dar as mãos, evitar qualquer tipo de partidarismo, ideologia nesse momento, para que todos possam, na medida do possível, dar a sua contribuição para que o povo gaúcho realmente se recupere o mais rapidamente possível”, disse.
Veja também:
- “Número de mortes no Rio Grande do Sul é bem maior que o registrado”, diz ministro Wellington Dias
- RS: Whindersson arrecada R$ 3 milhões em campanha e João Gomes doa cachê de show no PI
- Chuvas no RS: Jacarezinho tem cenário devastado por inundação
Ele também fez um alerta sobre as mudanças no clima:
“Fica também essa lição para que todos nós aumentemos a nossa consciência da preservação do meio ambiente, do combate, ou a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, a preservação dos nossos recursos hídricos, para evitar que esse tipo de tragéria se torne comum. O que mais nos deixa preocupados é o fato de isso não ser algo esporádico, se tornar algo comum em várias regiões do Brasil e do mundo”, avaliou.
Fonte: Cidade Verde