De acordo com os dados da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) 2023 do IBGE divulgados nesta quarta-feira (06), no ano de 2022 a condição de pobreza apresentou uma redução no Piauí, atingindo 48,2% da população, uma redução de 3,6 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando havia sido registrado 51,8%.
Segundo o IBGE, pessoas em condição de pobreza eram aquelas que viviam, em 2022, com um rendimento domiciliar per capita de menos de R$ 637,00 mensais, ou US$ 6,85 por dia, conforme os parâmetros do Banco Mundial para definir a condição de pobreza. Apesar da redução da condição de pobreza no Piauí em 2022, houve uma piora em termos de classificação dentre os outros estados.
Em 2021, o Piauí estava em 13º lugar nos indicadores de pobreza no país (51,8%), passando para a 9º lugar (48,2%) em 2022. O estados com o maior indicador de pobreza no país em 2022 foram o Maranhão, com 56,7%, e Amazonas, com 55,1%. Por sua vez os estados com menores indicadores foram o Rio Grande do Sul, com 16,8%, e Santa Catarina, com 12,8%.
Em relação ao país, também houve uma redução da condição de pobreza, tendo passado de 36,7% da população em 2021 para 31,6% em 2022. O indicador de pobreza do Piauí (48,2%) ficou 16,6 pontos percentuais acima do observado para o país em 2022.
Extrema pobreza
Existe também a condição de extrema pobreza, definida pelo Banco Mundial como sendo aquela onde o rendimento domiciliar percapita é de menos de R$ 200,00 por mês, ou menos de US$ 2,15 por dia (PPC). Em 2022, no Piauí, havia cerca de 11,6% da população em condição de extrema pobreza, uma redução de 4,5 pontos percentuais em relação ao observado em 2021, quando havia chegado a 16,1% da população. Apesar da redução na condição de extrema pobreza, o Piauí apresentou uma piora na classificação em relação aos demais estados, tendo passado da 8ª posição dentre os maiores indicadores em 2021 para a 6ª posição em 2022.
Dados sobre insegurança
O IBGE divulgou ainda que em 2021, Teresina era a capital do país onde a população tinha maior sensação de insegurança: 58,3% das pessoas maiores de 15 anos de idade manifestou maior sensação de insegurança com o bairro onde morava. A média da sensação de insegurança observada para o restante da população do país foi de 26,8%.
Após Teresina, as capitais do país onde a população manifestou maior sensação de insegurança com o bairro onde residia foram Macapá (AP), com 57,8%, e Manaus (AM), com 55%. Por sua vez, os menores indicadores de sensação de insegurança ficaram com Belo Horizonte (MG), com 25,1%, e Florianópolis (SC), com 10,3%.
Fonte: Portal A10+