Enquanto acontecia o desfile que celebra a Independência do Brasil, em Teresina, trabalhadores da área de Enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) caminharam em protesto, nesta quarta-feira (7), contra a suspensão da lei que cria o piso nacional da categoria
A manifestação se concentrou em frente à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na Avenida Marechal Castelo Branco. Após o encerramento do desfile, os participantes o ato passaram pelo palanque das autoridades e exibiram os cartazes em meio a gritos de protesto.
Enquanto acontecia o desfile que celebra a Independência do Brasil, em Teresina, trabalhadores da área de Enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) caminharam em protesto, nesta quarta-feira (7), contra a suspensão da lei que cria o piso nacional da categoria
A manifestação se concentrou em frente à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na Avenida Marechal Castelo Branco. Após o encerramento do desfile, os participantes o ato passaram pelo palanque das autoridades e exibiram os cartazes em meio a gritos de protesto.
ato foi mobilizado por membros da categoria, que levaram faixas e cartazes com frases contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu por 60 dias o piso salarial nacional da categoria.
A enfermeira Tatiana Maria Melo Guimarães, é uma das profissionais que participam do protesto. “Estamos aqui para chamar atenção da sociedade sobre o golpe que a gente sofreu. Somos da enfermagem que trabalha vinte e quatro horas do lado do paciente e não vamos aceitar esse tipo de manobra do judiciário para tirar um direito já adquirido”, disse referindo-se à decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender a lei que instituiu o piso nacional, por 60 dias, para que haja o cálculo do impacto do reajuste da remuneração dos trabalhadores, considerando os hospitais públicos e privados.
O valor de R$ 4.750, também serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%). A Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde), que representa os hospitais, alega que o pagamento é insustentável, levando à demissão de trabalhadores e ao fechamento de leitos nos hospitais, justamente por falta da Enfermagem.
Os manifestantes argumentaram que a aprovação do projeto na Câmara Federal foi precedida de estudos de impacto e de debates com todos os representantes envolvidos com a questão, e não foi confirmada, na prática, a insatisfação dos representantes de hospitais.