Uma criança de apenas de 11 anos de idade engravidou de gêmeos após ser estuprada na cidade de Tanque do Piauí, no Sul do estado. Com doze semanas de gestação.
O padrasto da menina, um homem de 35 anos, foi preso no último dia 06 de junho como principal suspeito pelos abusos sexuais. Segundo o delegado Felipe Andrade, responsável pelas investigações do caso, o homem mantinha um relacionamento com a mãe da vítima há cerca de um ano, e aproveitava sua ausência para cometer os abusos sexuais.
“A mãe começou a perceber comportamentos estranhos da criança. Ela a indagava, mas a filha sempre ficava na defensiva, pois ela estava sendo ameaçada. Acabou que a mãe tomou conhecimento, foi conversar com o autor do estupro e ele a ameaçou. Ela saiu de casa e denunciou o caso”, informou o delegado Felipe Andrade.
Ao cidadeverde.com, o promotor José William afirmou que o Ministério Público tem acompanhado o caso desde o início da fase criminal e tem dado todo suporte psicológico e médico à criança e aos seus familiares.
A criança de 11 anos, grávida de gêmeos após ser estuprada, realizou o procedimento de aborto na maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina. A informação foi confirmada pelo promotor José William Pereira Luz, que acompanha o caso.
De acordo com o promotor, a menina segue tendo o acompanhamento médico psicológico e do Ministério Público Estadual. O promotor também preferiu não informar a data em que o procedimento foi realizado.
“Foi feito seguindo todos os procedimentos legais. A criança está sendo acompanhada, como vem sendo acompanhada durante todas as fases e continuará sendo assistida pelos serviços de acompanhamento médico psicológico e também com toda a assessoria prestada pelo Ministério Público com a orientações técnicas necessárias”, disse José William.
José William acrescentou que houve a recomendação técnica para interrupção da gestação da menor, após as equipes médicas e psicológicas constatarem que não havia condições da criança manter a gravidez. Também foi determinado que a maternidade Dona Evagelina Rosa fizesse o procedimento de acompanhamento psicológico da vítima que estava com 12 semanas de gestação.
“Nem as equipes médicas, nem psicológicas recomendaram a continuidade da gravidez, estamos falando de uma menor de 11 anos, ainda é uma criança. Então ela não tinha condições médicas, condições físicas e nem psicológicas de levar a frente essa gravidez, por isso que houve a recomendação técnica para realização da interrupção da gravidez”, disse.
O promotor destacou ainda que o procedimento foi realizado respeitando a vontade da vítima e dos familiares e de acordo com a orientações do acompanhamento psicológico.
“O Ministério Público encaminhou a menor para acompanhamento médico psicológico, durante o procedimento, nós seguimos todos os ritos previstos tanto na lei, como nas notas técnicas do Ministério da Saúde, por isso que não é a questão de demora para realizar o procedimento, ele é feito no prazo certo, nem de forma sodada, nem de forma protelatória, ele é feito no tempo certo, desde quando é feito todas as fases de acompanhamento médico psicológico para saber o momento certo e primeiro para saber se a vítimas e os familiares tem interesse em fazer o procedimento”, ressaltou José William.
As informaçoes são do Cidadeverde.com