O governador Rafael Fonteles sancionou lei que cria o cargo de analista previdenciário e institui o plano de cargos, carreiras e salários da Fundação Piauí Previdência (Piauiprev). Foram dispostas 20 vagas e salário superior a R$ 20 mil para servidores efetivos, o que dependerá de prévia aprovação em concurso público.
O cargo de analista previdenciário é organizado em carreira de cinco classes (I, ll, lll, IV e Especial), cada uma com cinco referências (A, B, C, D e E). O anexo único da proposta estabelece como piso – vencimento inicial para a classe I e referência A – o valor de R$ 11.549,35, e como teto – para a classe especial e referência E – R$ 20.860,19.
As atribuições dos analistas previdenciários envolvem assessoramento e execução de trabalhos técnicos na área de competência da PiauíPrev, a elaboração de estudos e propostas visando ao aperfeiçoamento do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Piauí, bem como a realização de atividades relacionadas à arrecadação de contribuições previdenciárias, gestão de recursos e política de investimentos dos fundos previdenciários, análise, acompanhamento e instrução de processos de concessão e pagamento de benefícios previdenciários dos servidores públicos e militares do Estado do Piauí, entre outras.
Com esta lei, o Piauí entra para o rol de unidades da federação que adotaram em sua estrutura administrativa a carreira de analista previdenciário, como Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. A Lei nº 8.151 foi publicada no Diário Oficial na última quinta-feira (21).
“A criação de quadro próprio foi uma demanda da nossa gestão levada ao governador Rafael Fonteles”, explicou o presidente da PiauíPrev, Flávio Chaib, enfatizando que a carreira de analista previdenciário dará o suporte necessário às atividades da Fundação, contribuindo para a modernização da gestão, com transparência, eficiência e excelência no atendimento.
Fonte: cidadeverde.com