“É uma sensação de alívio, felicidade, muita felicidade”, disse Isaquias Queiroz em entrevista ao SporTV após conquistar prata na canoagem velocidade nas Olimpíadas.
“Todos vocês sabem que 2023 não foi um ano fácil para mim”, disse. “Foi o ano que eu percebi o que não é ser campeão mundial, não ser um super atleta, ser um ser humano com problemas mentais, pessoais, físicos, e tive a oportunidade de sentir essa sensação e tive a oportunidade de remontar, de poder chegar aqui, ser campeão olímpico para mim.”
“É um peso que eu tiro em cima das minhas costas”, afirmou. “Muita gente não acreditou em mim em 2023”. Ele afirmou ainda que seu técnico, Lauro de Souza Júnior teve de “se virar nos 30” para poder fazer ele andar. “Cheguei na seleção em abril e tive que correr muito para chegar em forma até aqui.”
A atleta afirmou ainda que para ele a prova que ele fez merecia medalha de ouro, mas está feliz de estar no pódio. Isaquias começou a prova ficando em 5º lugar e, em uma explosão final, alcançou a 2ª posição, atrás de Martin Fuksa, da República Tcheca.
Agora, ele leva a medalha de presente para os filhos e os sobrinhos que, segundo ele, fazem aniversário em agosto.
Ele também lamentou não ter conquistado medalha na final em dupla na canoagem velocidade. “Não é fácil ficar fora do pódio, o Jack [Goodman] merecia.”
Isaquias, que foi porta-bandeira do Brasil da cerimônia de abertura, se disse orgulhoso de “representar toda a minha Bahia e o meu país em Paris”.
Fonte: Cidade Verde