O Flamengo volta a sonhar com Jorge Jesus depois de contratar seis treinadores em menos de quatro anos. Desde a saída do português, no primeiro semestre de 2020, o clube gastou cerca de R$ 37 milhões nas tentativas frustradas de substituir o ídolo. Vale lembrar que não houve indenização para Abel Braga, que pediu demissão ao saber que o Rubro-Negro negociava com JJ.
O montante milionário foi gasto nas rescisões dos contratos de Domenéc Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa. O espanhol foi sucessor de Jesus e durou apenas quatro meses no cargo. Na demissão, ainda em 2020, o Fla teve de pagar R$ 11,4 milhões. No ano seguinte, ao se despedir de Rogério Ceni, o depósito foi de R$ 3 milhões.
No último ano as frustrações foram com portugueses. Em 2022, Paulo Sousa foi embora depois de receber R$ 7,7 milhões pela multa da quebra de contrato. A conta mais salgada virá nesse mês, com a saída de Vítor Pereira, que receberá o pagamento referente a todo o vínculo, válido até o fim do ano. O valor total chega perto dos R$ 15 milhões.
Nesse período, a diretoria também dispensou os brasileiros Renato Gaúcho e Dorival Jr., mas porque optou por não renovar os contratos que foram encerrados. O primeiro foi finalista da Copa Libertadores em 2021, enquanto o segundo levantou a principal competição sul-americana na temporada passada e ainda conquistou a Copa do Brasil.
Clube tenta volta do Mister; Sampaoli também é nome forte
Depois de mais de três anos com uma dança das cadeiras, o clube tenta o retorno do nome que ainda é sonho de consumo da torcida: Jorge Jesus. O treinador é o plano A, mas a tarefa não é fácil. Isso porque o português tem contrato até o fim de maio com o Fernerbahçe, da Turquia.
Para garantir a chegada antes do fim do vínculo, os rubro-negros terão de negociar com o clube turco. Isso se as conversas entre Fla e treinador forem positivas, já que a saída em 2020 causou mágoa em dirigentes, especialmente o presidente Rodolfo Landim.
Xará do Mister, Jorge Sampaoli é outro nome forte dentro dos bastidores da Gávea. Landim já o quer desde a primeira vez que concorreu à presidência do clube, em 2015.
Com casa em Búzios e projetos no Rio de Janeiro, o argentino tem o desejo de treinar o Flamengo e, diferentemente de Jorge Jesus, não está vinculado a time nenhum.
Fonte: ge