O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal sob acusações de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, como parte das investigações sobre a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19. O tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) estão incluídos na lista de indiciados.
No caso de Cid, a Polícia Federal também aponta o crime de uso indevido de documento falso. O indiciamento implica que o processo é encaminhado ao Ministério Público, que determinará se apresenta denúncia à Justiça ou se arquiva a investigação.
A investigação da Polícia Federal destacou que a estrutura criminosa se consolidou no tempo, passando a ter a “adesão de outras pessoas, atuando de forma estável e permanente para “inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 em benefício do então Presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, sua filha e outras pessoas.
PROCESSO IRÁ PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO: Na prática, o indiciamento implica que o processo é encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou se arquiva a investigação. O crime de associação criminosa tem pena prevista de 1 a 3 anos, enquanto o de inserção de dados falsos em sistema de informações prevê pena de 2 a 12 anos.
Fonte: Meio Norte