Segundo boletim da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o avanço das fontes renováveis de energia elétrica no Brasil, Bahia e Piauí são os líderes na geração em todo o país, sendo que a capacidade de produção instalada em solo piauiense aponta que o estado pode chegar ao primeiro lugar. A rápida ascensão das energias renováveis nos últimos cinco anos deve se manter em ritmo acelerado e o Piauí está contribuindo para esse desenvolvimento através de ações como a PPP de Energias Limpas, que está implantando oito miniusinas fotovoltaicas com aproximadamente 5MW de capacidade cada e previsão de entrada em operação até o final do ano.
Por meio da PPP, o Estado vai produzir energia própria para ser consumida pelos órgãos da administração estadual, tornando-os autossuficientes no abastecimento. O projeto prevê mais de R$ 150 milhões em investimentos e uma redução mensal de 23% nos gastos do Estado com energia para abastecer os órgãos públicos, além de uma economia de mais de R$ 10 milhões no custo anual com energia elétrica pelos próximos 25 anos.
A implantação das miniusinas vai tornar o Piauí referência nacional no aproveitamento da energia proveniente do sol para atender prédios da administração pública. Um dos pontos inovadores das miniusinas no Piauí, implantadas pelas concessionárias GM Energia e Rio Poti Energia, é que elas utilizarão a tecnologia de tracker. Esse equipamento corrige a angulação dos painéis diversas vezes durante o dia para acompanhar o movimento do sol, fazendo com que a produção de energia seja maximizada.
“Sustentabilidade é um dos pilares no desenvolvimento dos contratos de PPP do Piauí. Esse projeto de Energias Limpas não só gera economia para o Estado, mas também reduz o impacto ambiental. Por possuir uma fonte de energia renovável, a produção das miniusinas ocorre sem queima de combustíveis fósseis que causam o agravamento do nível de poluição. Vamos deixar de emitir quase 500 toneladas de gás carbono, por mês, em cada empreendimento desses”, comenta a superintendente de Parcerias e Concessões, Érica Feitosa.
Fonte: Cidade Verde