O Sindicato dos Médicos do Piauí emitiu uma nota exigindo reforço na segurança das unidades hospitalares, depois de um grupo de criminosos tentar invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, para matar um faccionado. Gabriel Victor Pereira da Silva, de 26 anos, deu entrada na unidade hospitalar, após ter o carro atingido por 15 disparos de arma de fogo. Somente um acertou a perna dele.
Segundo o sindicato, o caso evidencia a falta de segurança e as condições precárias em que os médicos têm sido obrigados a atuar no estado.
“A presença de facções criminosas dentro das unidades de saúde não apenas coloca em risco a vida de pacientes, acompanhantes e funcionários, como também desrespeita o ambiente hospitalar, que deveria ser um espaço de paz e tratamento”, diz trecho da nota.
Em outro trecho o sindicato afirma que é inadmissível que médicos tenham de conviver com o medo de violência e insegurança e pede providências.
“O SIMEPI exige das autoridades competentes providências urgentes para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, além de condições dignas para o exercício de suas atividades.”, declara.
Ao A10+, o capitão Marcos, comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, informou que Gabriel Victor seria integrante de uma facção criminosa e teria sido atacado por rivais.
Confira a nota na íntegra
O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) vem a público manifestar seu mais profundo repúdio e indignação diante do episódio ocorrido na noite do último sábado, 26 de outubro, quando criminosos armados tentaram invadir o Hospital do Buenos Aires, na zona norte de Teresina, com o objetivo de executar um integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O fato evidencia a crescente falta de segurança e as condições precárias em que os médicos, têm sido obrigados a atuar em nosso estado. A presença de facções criminosas dentro das unidades de saúde não apenas coloca em risco a vida de pacientes, acompanhantes e funcionários, como também desrespeita o ambiente hospitalar, que deveria ser um espaço de paz e tratamento.
O SIMEPI exige das autoridades competentes providências urgentes para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, além de condições dignas para o exercício de suas atividades. É inadmissível que médicos, que já enfrentam desafios estruturais e sobrecarga de trabalho, ainda tenham de conviver com o medo de violência e insegurança. Reiteramos nosso compromisso em lutar por uma saúde digna e segura para todos e nos colocamos à disposição para dialogar com as autoridades em busca de soluções efetivas para proteger aqueles que dedicam suas vidas ao cuidado da população. SIMEPI – Saúde se faz com dignidade *43+ SIMEPI
Fonte: Portal A10+