O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, falou sobre a ousadia dos criminosos que invadiram uma escola e mataram um aluno na noite de segunda-feira (6). Ele afirmou que a polícia dará uma resposta rápida ao crime.
O aluno foi morto na Escola Antônio Tarcísio, no Conjunto Santa Bárbara, zona Leste de Teresina. Marcos Vinícius da Costa Barros, de 17 anos, foi atingido no pátio da unidade escolar com cinco disparos de arma de fogo por dois homens.
“O fato aconteceu por volta de 20h40, entre o intervalo do terceiro e quarto horário. Ele estava no pátio com dois amigos, quando eles entraram e realizaram os disparos. A Polícia Civil tem como função investigar, então vamos investigar, porque não podemos teorizar sem antes conhecer todos os elementos da investigação”, afirmou.
Até o momento não há informações sobre qualquer envolvimento da vítima com alguma facção criminosa. A família também relatou para a polícia não saber qualquer envolvimento do jovem com o mundo do crime. “Foi entrevistada a mãe dele e familiares que disseram que não tinha passagem, que era aluno da escola, mas a gente vai investigar, pois todo crime, como o homicídio, tem uma motivação obrigatória e necessária, então vamos verificar”, explicou.
Segundo o delegado, algumas circunstâncias que ocorreram antes do crime serão apuradas
“Há informação de que ele foi até a porta e voltou. Também de que o vigia foi abrir a porta para alguns carros saírem e esqueceu de trancar o portão. Teve alunos que apagaram as luzes. Então são informações que vamos investigar, e chamei o delegado Divanilson e determinei que imediatamente partisse para essa investigação e desse a resposta o mais rápido possível. Evidentemente com a cautela da lei”, informou.
O delegado também falou sobre a ousadia dos suspeitos de entrarem em uma escola para o cometimento do crime. ” O que aconteceu foi muito grave, a escola é uma instituição que para mim é sagrada, tem que ser respeitada. Então esses indivíduos são ousados demais, já passaram do limite, merecem ser identificados, e serão, e devem ficar na cadeia sem nenhuma benesse da lei. Os nomes a gente até tem, mas é importante provar, então estamos trabalhando para a identificação desses dois criminosos”, destacou.
Fonte: Cidade Verde