Quatro pessoas foram presas pela Polícia Federal nesta sexta-feira (10) suspeitos de participar de uma organização criminosa que fraudava benefícios de pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os quatro são membros de uma mesma família. Eles foram presos em Teresina, no Piauí, e em Codó, no Maranhão. O grupo seria responsável por fraudes no sistema do INSS desde 2020. Os suspeitos não tiveram os nomes divulgados.
Segundo a Polícia Federal, os criminosos fraudaram pelo menos 32 benefícios. 8 deles foram feitos em nome de pessoas fictícias, e 24 no de pessoas falecidas. O prejuízo causado com essas fraudes soma mais de R$ 2 milhões.
As fraudes ocorrem em sistemas do INSS, através da inserção de documentos falsos, alteração de dados e locais de pagamento de beneficiários falecidos (saque pós-óbito), fictícios e vivos. Alguns idosos, que não fazem parte da organização criminosa, também teriam participado das fraudes em alguns momentos, se passando pelas pessoas fictícias criadas com a documentação falsa, por uma quantia pequena de dinheiro.
Além das prisões, durante a “operação Borgias” os policiais fizeram buscas em 8 endereços para encontrar ainda outras provas, e investigar a participação de outras pessoas no crime.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato majorado, falsidade ideológica, uso de documento falso, apropriação de bens de pessoas idosas e lavagem de dinheiro.
Fonte: G1